Em 1927, é aprovada na África do Sul a Lei da Imoralidade, que proíbe qualquer intercurso carnal ilícito entre "europeus" (brancos) e "nativos" (negros). E a pena para quem infringir essa lei draconiana é a prisão: para homens, cinco anos; para mulheres, quatro. Abram e sua esposa, Alisa, tiveram sua parcela de problemas conjugais, mas levam uma vida confortável na África do Sul com as duas filhas. No início, Abram duvida de que vão ser de fato afetados pelo decreto, até que oficiais do governo começam a fazer perguntas na escola das meninas e sua propriedade passa a ser vigiada, provavelmente para ser apreendida pelo Estado. Abram se vê perdido, sem saber como proteger a família da implacável máquina legal, cujo privilégio econômico tinha passado incólume das maiores discriminações da política sul-africana até então. E, com sua hesitação, o já tênue laço com a esposa se rompe de vez. Como resultado da Lei da Imoralidade, Alisa, uma mulher negra, jamaicana e filha de pessoas escravizadas, chega à conclusão de que deve tomar uma atitude - um ato devastador com base em seu passado e na história coletiva, um ato que vai reverberar em toda a sua família. Entrelaçando ficção com rituais, mitos e a comovente questão da busca por um lar, Errantes é a estreia de Resoketswe Manenzhe no universo dos romances, uma talentosa contadora de histórias que se tornou sensação na África do Sul, seu país de origem, e promete abalar a literatura do Ocidente.
Peso: | 400 g. |
Páginas: | 294 |
ISBN: | 9788501923509 |
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