Descrição
O que têm em comum uma entrevista com o dramaturgo Heiner Müller, vivendo na dividida Berlim, os apontamentos de Elias Canetti sobre o advento da era nuclear, a tentativa de captar a pressão inominável da cidade de São Paulo com a graça de um poema de bashô, a corporificação temporal dos dançarinos de Butoh ou o imbricamento de sagrado e tecnologia em nossos dias? Em linguagem viva e cortante, Laymert Garcia dos Santos escreveu doze ensaios pautados por uma escuta sensibilíssima do Tempo e aguçados por uma reflexão profunda acerca da necessidade da ação transformadora num mundo que beira a morte em vida .