Descrição
Na década de 1890, Freud juntou várias piadas de judeus, e foi com base sobretudo nessa reunião que escreveu O chiste e sua relação com o inconsciente, sua maior contribuição ao estudo da estética. O livro investiga as fontes inconscientes do prazer que sentimos com gracejos, piadas, trocadilhos etc. A característica principal de um chiste não se acha em seu conteúdo, mas em sua técnica: o pensamento é condensado por meio de uma palavra modificada, como quando um pobre coitado diz: Rothschild me tratou como um igual, de modo bem familionário (juntando familiar e milionário ) . Processos similares ocorrem nos sonhos, mas, à diferença destes, os chistes requerem uma audiência, têm uma função social. Eles geram uma economia do gasto psíquico , ao permitir que obtenhamos prazer de assuntos reprimidos. Brincando, podemos dizer as coisas mais sérias.