Frantz Fanon continua vivo, mesmo cem anos após seu nascimento e 75 anos desde que publicou seu primeiro livro, Pele negra, máscaras brancas. Sua vida e obra permanecem mobilizando, provocando, ensinando, incomodando. Este livro é um tributo: aqui, temos algumas das principais análises de grandes comentadores da obra fanoniana, como Aimé Césaire, Homi K. Bhabha, Stuart Hall, Achille Mbembe e Sylvia Wynter. Mas este livro também é um disparador: ele lança o pensamento de Fanon para nosso tempo e além com vozes como Deivison Faustino & Nilson Dias Gabriel, Samah Jabr & Elizabeth Berger, Guillaume Sibertin-Blanc, Françoise Vergès, bell hooks e Lola Young. A fecundidade do pensamento do psiquiatra e psicanalista martinicano fez surgir, nos textos que compõem esta coletânea, figuras instigantes um Fanon com as mulheres, um Fanon com Deleuze, um Fanon pela Palestina , que se unem ao Fanon psiquiatra, filósofo, militante, revolucionário. Com apresentação de Priscilla Santos e texto de orelha de Geni Núñez, esta coletânea reúne onze ensaios todos inéditos em português e organizados de maneira cronológica que buscam não só revisitar Fanon, mas reinventá-lo. Afinal, ainda precisamos dele para entender as feridas abertas da herança colonial e para imaginar, apesar de tudo, outros modos de existir. Como resume Fanon: toda geração deve, em relativa opacidade, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la .
Peso: | 580 g. |
Páginas: | 320 |
ISBN: | 9788571262232 |
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