Descrição
A expressão flores da escrivaninha foi cunhada por Balzac para designar a escrita que, ao representar a natureza, a recria totalmente. Mais tarde, Mallarmé também falaria da flor-palavra, a ausente de todos os buquês . Os ensaios aqui reunidos tratam de escritores muito variados - Balzac, Stendhal, Flaubert, Guimarães Rosa, Cabrera Infante, Michel Butor, Danilo Kis, Clarice Lispector. Por meio deles, Leyla Perrone-Moisés estuda, com maestria, o modo como a literatura ordena e valoriza o real, recriando o mundo assim como o sujeito falante que o habita.