Descrição

Uma viagem emocionante através de 100 mil anos de criações artísticas, desde as primeiras obras rupestres até o papel central da arte na cultura de hoje. Por que nossos ancestrais faziam arte? O que ela significava para eles, e o que significa para nós hoje? Afinal, qual é a importância da arte? Em busca de respostas para estas perguntas, esta breve história nos leva em uma jornada emocionante através de 100 mil anos de criatividade humana. Começando pelas marcas ­deixadas por povos pré-históricos, Charlotte Mullins nos mostra obras-primas da Antiguidade, como o exército de Terracota, os vasos pintados pelo grego Exéquias e as esculturas produzidas pela cultura Nok. Vemos o nascimento da estreita e longeva relação entre religião e arte, até a Renascença de Da Vinci, Giotto, Donatello, Van Eyck, Michelangelo e outros. Mais adiante a autora examina como, em meio à turbulência do século XX, artistas se agrupam e se separam, e examina talentos pioneiros como o de Pablo Picasso, Frida Kahlo, Georgia O?Keeffe e Käthe Kollwitz. Chegando aos dias de hoje, ela se debruça sobre pessoas que desenvolvem arte como resistência aos desafios que enfrentamos na sociedade, como Ai Weiwei e Shirin Neshat, além de ícones pop como Yayoi Kusama. Também somos apresentados a artistas esquecidos, como a italiana Sofonisba Anguissola e a chinesa Guan Daosheng, numa visada que vai muito além do ­filtro eurocêntrico e canônico em geral aplicado às artes plásticas. Nossa jornada abrange da América do Sul à Austrália, passando pela Índia, pelo Oriente Médio, pelo vale do Níger e Japão até Java e Rapa Nui. Em suma, Mullins dá vida às artes plásticas por meio de seus criadores, mas? mais importante ? reformula quem está incluído na história da arte, assim esboçando uma paisagem mais diversificada e palpitante. Ela mostra como a arte nos ajuda a ver o mundo de forma diferente e a compreender o nosso lugar nele; como alimenta a nossa criatividade, nos ajuda a nos expressar e contribui para o nosso bem-estar, nossa saúde mental e senso de pertencimento. Esta extraordinária e deliciosa obra celebra a função crucial da arte: a de expressar e interpretar nossa cultura e nossa história coletiva.